"Já designados para a 33ª Secção Judiciária, com sede na Comarca de Irati, e para a 38ª Seção Judiciária com sede na Comarca de Medianeira, respectivamente, tomaram posse, na tarde desta quinta-feira, 30, no cargo de Juiz Substituto, os bacharéis Leonardo Souza e Luciana Benassi Gomes. Realizada no Gabinete da Presidência, a solenidade foi presidida pelo desembargador José Antônio Vidal Coelho, que saudou os novos Magistrados, enfatizando a importância do ato: "Se de um lado, se traduz em salutar e sempre desejável renovação dos quadros da Magistratura, do outro representa marcante passo na vida de dois jovens, após anos de dedicação aos estudos, privações e sacrifícios pessoais". Disse, ainda, o Presidente do TJ: "A partir de agora, o que os espera é uma nova caminhada, por trilhas e veredas nada fáceis de serem percorridas. Mas, que certamente poderá ser vencida, desde que haja perseverança, dedicação e constante atualização de conhecimentos. Tudo, dentro dos limites da lei".
AMAPAR à disposição Antes de proceder à entrega das togas aos novos Juízes Substitutos, o presidente da AMAPAR-Associação dos Magistrados do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto, os saudou, desejando-lhes uma carreira brilhante. Lembrou que são jovens vocacionados, pois venceram com galhardia o difícil concurso de seleção, estando aptos a desempenhar com segurança e capacidade a atividade jurisdicional. Kfouri frisou ainda que a AMAPAR estará sempre à disposição dos novos Magistrados, pronta a prestar-lhes auxílio em toda e qualquer dificuldade.
Desafios a enfrentar Em seu nome e em nome da Juíza Luciana Benassi Gomes, Leonardo Souza discursou, discorrendo sobre os desafios que os aguardam - "hoje, talvez o maior deles seja enfrentar a cotidiana campanha que busca, de forma velada, a desmoralização do Poder Judiciário". Diante da relação quantidade versus qualidade, asseverou ser necessário "descobrir a fórmula de realizar a prestação da tutela jurisdicional de forma cada vez mais célere, sem, no entanto, deixar cair a qualidade". Referindo-se ainda às dificuldades da carreira, assinalou que "vale a pena enfrentá-las, pois possuímos, a partir de agora, um cargo que pode mudar destinos, em busca de uma sociedade livre, justa e solidária; reduzindo a pobreza, marginalização e desigualdades regionais; promovendo o bem de todos, independentemente da raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação". Observou também que "o papel do magistrado atual vai muito além de um mero aplicador das leis e expectador das partes no processo. Hoje, deve atuar como verdadeiro pacificador social e é isso que a sociedade espera dele"."
Fonte:
http://www.tj.pr.gov.br/noticia/noticia_mostra.asp?idnoticia=2486